“Presos deveriam ser obrigados a trabalhar. Mais cedo ou mais tarde, o terrorismo vai obrigar-nos a discutir a pena de morte”, disse André Ventura.
“Até o catecismo da Igreja Católica admite, em alguns casos, a pena de morte. Não seria a minha solução preferida, mas compreendo. Aliás, os que geralmente nunca compreendem isto são os que acham muito bem que Anders Breivik tenha tirado a vida a 77 inocentes e viva numa espécie de suite, com internet e Playstation”, acrescentou.
Para ele: “Muitos dos terroristas que estão presos voltariam a atacar se fossem colocados em liberdade hoje, assim como muitos pedófilos ou violadores (…). O trabalho em prol da sociedade deve ser uma obrigação dos presos”, disse.
E concluiu: “Devem trabalhar em prol da comunidade que agrediram e cujos valores fundamentais colocaram em causa. Por um lado, o processo de integração social acelera porque o trabalho promove disciplina, interação e consciência social” e por outro lado, há “uma compensação à sociedade”, afirmou André Ventura.