Flávio Furtado revela inveja e contesta ordenados milionários na RTP: “Ganham mais que o Primeiro-Ministro”. A Jornada Mundial da Juventude em Lisboa continua a ser o centro das atenções em Portugal.

Recentemente, o programa “TVI Extra” abordou as reações de algumas figuras públicas em relação ao evento religioso, incluindo os comentários de Gustavo Santos e José Carlos Malato.

Helena Isabel expressou afirmando que “o dinheiro do Estado deve ser aplicado noutras coisas”, levantando dúvidas sobre o financiamento do evento. Flávio Furtado, por sua vez, reagiu às críticas e defendeu que muitas vezes as pessoas falam sem conhecimento adequado sobre o assunto.

Contudo, Flávio Furtado também aproveitou a oportunidade para tecer algumas críticas a figuras públicas do canal público RTP, sugerindo que alguns deles recebem salários exorbitantes. Segundo o apresentador, algumas destas figuras ganham muito mais do que os líderes do país, como o Primeiro-Ministro ou o Presidente da República, apesar de possuírem responsabilidades significativamente menores.

O apresentador argumentou que, como contribuinte, sente-se incomodado com os altos salários de algumas figuras do serviço público de televisão. Ele destacou que o dinheiro utilizado para pagar esses vencimentos é proveniente dos impostos pagos pelos cidadãos, e que os mesmos fundos financeiros são utilizados para eventos como a Jornada Mundial da Juventude.

Nós temos figuras na RTP, e agora não vou falar do Malato, vou generalizar. Quando as pessoas me dizem que a Cristina Ferreira ganha milhões, o Goucha ganha milhões, o não sei quem ganha milhões. A ganharem milhões, trabalham em canais de televisão privados, a mim custa-me saber que há figuras que trabalham num canal de televisão público, que sou eu que também ajudo a pagar com os meus impostos, esses aí eu acho que ganham muito, acabam por ganhar muito mais do que aquilo que ganha, por exemplo, um Primeiro-Ministro, um Presidente da República, que têm muito mais responsabilidade do que eles, atirou Flávio Furtado.