Cláudio Ramos atira: ‘Não há um único comentador na televisão que não queira ser igual ao Cláudio Ramos! Sou uma referência’.
Cláudio Ramos revelou alguns detalhes da sua carreira como comentador de televisão numa entrevista ao Nascer do Sol. Ele recordou o seu início no programa Tertúlia Cor-de-Rosa, ao lado de Maya e Daniel Nascimento, e afirmou que foram os primeiros a falar sobre celebridades em Portugal.
“Naquela época, nós fizemos algo inovador. Ninguém fazia o que nós fizemos. Fomos os pioneiros. Depois, cada um seguiu o seu rumo e eu continuei como comentador em Portugal. Tive que me adaptar. Como fiz isso? Observando o que se fazia no estrangeiro”, disse.
Ele disse que ser comentador é saber “fazer um show” e “trazer algo de novo”.
“Eu não tinha amigos no meio, para não influenciar a minha opinião. Com o tempo, fui ficando mais leve e suave. Transformei o espaço de comentário num espaço de entretenimento. Porque também percebi que se ficasse muito preso ao comentário, ia ficar limitado a isso”, explicou.
“O Jornal Rosa, no programa da Júlia Pinheiro, mostrou isso. Hoje, tenho orgulho de dizer que não há um comentador na televisão que não queira ser como o Cláudio Ramos! Sou uma referência”, afirmou.
“Nós podemos comentar e não prejudicar a vida das pessoas, não ofender. Gostaria de um dia poder dar uma aula aos comentadores. Isso não veio comigo, fui aprendendo. Podemos divertir as pessoas que estão em casa, sem ferir as pessoas de quem falamos. Não podemos trazer para a televisão o que vemos nas redes sociais”, concluiu Cláudio Ramos.
Ele disse que algumas pessoas têm uma ideia errada dele, mas tem sempre em conta a origem da crítica.